Há um outro rio,
por baixo do silêncio.
Águas vivas, correndo rápidas,
tateando emoções em leque
como se fossem passos agitados,
rumando todos os nortes possíveis
- ou apenas palavras traindo-se,
entregando-se em sublime nudez,
tempo afora,
contando as histórias do silêncio...
por baixo do silêncio.
Águas vivas, correndo rápidas,
tateando emoções em leque
como se fossem passos agitados,
rumando todos os nortes possíveis
- ou apenas palavras traindo-se,
entregando-se em sublime nudez,
tempo afora,
contando as histórias do silêncio...
( foto colhida na net, de origem desconhecida )
.
Meu amigo poeta,
ResponderExcluirQue bela imagem poética e rica metáfora se construiu neste rio de palavras que corre debaixo do silêncio, como se esse fosse um teto cúmplice de tudo que ocorre no íntimo.
Um abraço, Henrique.
Celêdian