Todos os amigos que não tive
me deixaram no peito, em aberto,
um buraco largo e sombrio,
profano e sem remédio.
Mas todos os que tive foram bons
e procurei dar-lhes o carinho certo
para trazê-los até hoje,
numa valsa que o tempo dançou.
Também foram excelentes
os que imaginei ter, e me levaram
a ser melhor buscando os caminhos
da reciprocidade fértil
-mesmo que desiludida.
E a todos os outros, que o não foram,
devo-lhes o tempo poupado
em reticências.
Que o tempo nos traga
mais a todos,
mais a todos,
neste dia e sempre.
Soy testigo de tu cariño correcto hacia tus amistades y al leerte, me siento conmovida al escuchar como música de fondo, un vals. ¡Gracias por ser mi amigo!
ResponderExcluirMuchas gracias Connie Ureña, amiga querida!
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