Num intante se espalha uma
bruma, um véu
feito
de preconceito e coisas já esperadas,
insidioso
e que não nos vê apenas como réu
mas
como culpado em causas já julgadas...
Presume
motivações, interesses específicos,
condena
e pune com cruéis vergastadas,
pessoas,
ideias, coisas apenas afloradas,
amores
simples, amanheceres magníficos...
E
divide o mundo em dois, racha-o ao meio.
De
um lado as coisas más, do outro as boas.
Ignora
as paixões, exclui a alma das pessoas,
E
esquece todo o resto que fica de permeio.
Logo
surgem aqueles que pretendem dominar,
e
aparecem os que só querem ser dominados,
e
é com essas tenazes que se vêem agarrados
os
de passos singelos, que tentavam caminhar...
Parece
que o mundo não é tão simples, mas é.
Morrem
aqueles que alguém despreza e mata.
Não
se pode negar um nó que ninguém desata:
-não
há guerra que seja santa, ou feita pela fé.
Que
fé é essa ? Em que deus desamado ?
Que
fé ?
copyrightHenriqueMendes ( texto )
foto colhida na net
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