Talvez
hoje não seja assim tão simples, sorrir.
Ou
seguir pelas ruas sem destino, descuidado.
Ou
defender opiniões, pregando consciência,
não
importando o lugar, ou quem está presente.
Talvez
tudo esteja mudando lentamente,
e
se preze menos o valor do que a ambivalencia.
E
menos as escolhas, e mais o fado,
e
mais o presente, e muito menos o porvir...
Ou
talvez já não se viva sem competir,
ganhar
prémios, ser ultrapassado.
E
sem desesperar de impaciência,
nem
morrer silenciosamente.
Sem
calar, como quem consente.
Sem
votar, não tomando ciência
desse
palco, em circo armado.
Sem
pensar, apenas ir...
CopyrightHenriqueMendes/Novembro
2007
Foto com autorização do acordionista no castelo de Budapeste. Desconheço o seu nome.
Foto com autorização do acordionista no castelo de Budapeste. Desconheço o seu nome.
Tudo assim..eis o maturar.
ResponderExcluirLindo!!
SIN PENSARlo mucho, esta etapa de nuestras vidas pasará a la historia. Tiempo de cambio, tiempo de tu poesía. Gracias querido Poeta por tu no silencio.
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