Esperei a chuva passar.
Os salpicos deixarem os vidros.
As nuvens esquecerem-se do azul celeste.
A terra rejeitar a água farta.
O asfalto cantar freadas, novamente.
Esperei físicamente, aguardando desfechos.
Esperei com o espírito,
desejando que acontecesse.
Com fé,
crendo que iria acontecer.
Mas tudo mudava sem retorno,
como se a vida recusasse
hesitações.
Acabou acontecendo,
duma outra forma:
- Deixei de esperar.
As palavras tomaram o freio nos dentes.
Inevitável, o sol nasceu.
A Poesia gritou
mais alto do que eu sei.
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Como é bom te ler!
ResponderExcluirE, passei!! Donde estavam meus olhos e sentidos?? Lindo, lindo Poeta!! Se ainda vale, PARABÉNS PELO TEU DIA!! Fraternal abraço!!
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