O tempo
passava num instante.
O mágico
lançou para a lua uma última olhada triste,
numa
despedida que era apenas um silêncio
disfarçado
de suspiro.
Depois, sentindo
que ainda faltava alguma coisa,
deixou àquela
pedra redonda, onde estivera sentado,
um único pensamento
que já era de adeus:
“ –Estou a
sentir-me como tu, pedra!”
E então
foi-se embora, seguindo o seu caminho.
Já nem
escutou o que dizia a voz da pedra,
baixa e acostumada
a não ser ouvida:
( ÚLTIMO PEQUENO TEXTO DE 2015 foto colhida na net, sem autoria conhecida )
Sí querido amigo, a veces también duele el corazón ante un adiós impostergable. Un abrazo querido amigo y gracias por tan conmovedor poema.
ResponderExcluir(Último pequeno comentário de 2015)
ResponderExcluirEntão o tempo ainda deu tempo para um breve momento de magia...
A lua lançou um sorriso e a dor do coração suavizou!
Fazes magia com as palavras. Lindo!!!
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