O
vento soa areia entre as hastes das plantas
sem
folhas, no topo das dunas.
Apaga
os sinais dos passos dos passarinhos,
passinhos
pequeninos, pequeninos,
em
lógicas estranhas de passeios sem rumo.
Ah…São
improvisos ao sol crú, branco como papel!
Máculas
nesse azul tão impossível,
desse
fundo de túnel, lá em cima,
visto
em confortos de casaco quente...
Lá
onde às vezes sorriem nuvens indo,
só
indo, indo…Nessa espécie de brincadeira cruel
de
assustar-me com céus possíveis,
de
outras cores.
Dia
estranho!
Assinou-me
o vento naquela areia,
assim,
marcado a sombras.
Um
traçado de corpo num areal
sob
um céu quase imaculado
onde
às vezes passavam nuvens, indo.
E
eu só escutava a areia, que o vento
fazia
soar entre as hastes
das
plantas sem folhas no topo das dunas,
rodeado
por pegadas de passarinhos.
Imóvel
e em silêncio.
texto: Henrique Mendes / Fev 2016
Gracias querido amigo por compartirnos ese día extraño y hacernos testigos de cómo el viento apaga las señales en las dunas. ¡Bellísimas imágenes en tus palabras!
ResponderExcluirPelo tato na descrição..pela precisão assim..necessária e bela!! Parabéns e um abraço Henrique Mendes.
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