Nesse rectângulo
luminoso
jorrando dourado
nos meus braços,
há muito
mais que apenas a luz do dia
e o
azul do céu lá fora, recortando
toda a
alvura da casa.
Há o
movimento eternizando-se
das
cortinas lentas também brancas,
e a magia além
do tema,
das minhas
mãos dançando
enquanto
escrevem.
Tal como
num dia de chuva
quando deixo
que chova,
mas com
mais folhas arrastando-se
pelo chão,
lá fora.
E, de tudo,
uma segunda voz
repete sobre
a mesa a vida
diluída em
sombras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é precioso para mim!
Comente, por favor :