Às vezes, o
tempo
é só essa
amplidão deslumbrante.
Uma espécie
de silêncio vago
com que nos
embotamos,
enquanto
desfocamos os sentidos
de quase tudo
o que nos rodeia.
Restante, fica uma essência.
Uma partícula
de nós que segue,
que vai indo
sempre, sempre,
e que muda, que sobrevive e se adapta
e que muda, que sobrevive e se adapta
no improviso
mal compreendido
a que a vida nos obriga.
Como
cumprir destinos ?
Acaso o chão
divide com os passos
o peso de
ser caminho?
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