23 de mar. de 2015
22 de mar. de 2015
21 de mar. de 2015
20 de mar. de 2015
102 - DIA DO PAI
Não sei que
horizonte, que medida chã,
que outro
tempo, ventos e rumos,
canto no
meu canto, de voz alterada.
No meu
canto de costas guardadas,
por paredes
de pedra forte e fria,
sem
grilhões nem abraços.
No meu
canto, caverna de dragão,
em
confortos de dor profunda,
risos de felpas
antigas sob a pele.
( Não sei de taças erguidas, hoje.
Sei de
portas para sempre fechadas...
E de ruas
que fiz com palavras,
cruzando
toda uma cidade de destinos
que me são
profanos, e hostis,
para levar
mensagens que nunca serão lidas,
e outras que já nunca
escreverei.)
Sei da
chuva lavando as calçadas de pedra
como
lágrimas colectivas,
onde as
minhas nadam, campeãs.
19.03.2015
Foto: S. Gimigniano/Toscana/Italia
Foto: S. Gimigniano/Toscana/Italia
5 de mar. de 2015
Assinar:
Postagens (Atom)